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5 atitudes que o líder não deve ter na crise

5 atitudes que o líder não deve ter na crise

Por: Cláudio Júnior Oliveira Em: 4 de novembro de 2021

  1. Omitir-se da empresa

Até chegar a crise, geralmente os líderes estão alertas, porém quando começa a apertar a entrada de novos pedidos a “luzinha” da omissão acende. Os problemas de saúde começam a vir, os líderes têm uma vontade excessiva de ficar na cama até tarde o cartão ponto começa a ter “buracos” nos tempos que devem ser cumpridos. Se puder fugir dos indicadores e dos números melhor! Porém esta visão só tende a piorar, pois a colisão a frente é cada vez mais visível e ninguém toma ação. Na crise a empresa deve PENSAR e AGIR! Sair do campo da inércia e se movimentar para que haja uma reviravolta em meio a dificuldade.

  1. Culpar a todos

A primeira atitude de uma empresa sem gestão na crise é achar culpados. Ela perde o foco buscando pessoas que não estão trabalhando ao invés de focar em ações que aproveitem o potencial das pessoas que estão disponíveis. Claro que não devemos ficar com um número grande de pessoas, além do que precisamos para atender nossa demanda, mas a visão sobre o mercado e o que ele quer deve estar aprimorada. Uma empresa que possui indicadores confiáveis de olho nas mudanças, nos cenários, e por isso consegue realizar ações que trazem benefícios criativos, saídas perfeitas do momento tenso que estão vivendo.

Geralmente na crise o julgamento é terrível. Quando o líder olha para o funcionário preocupado com a situação ele não pode pensar que o liderado está desorganizado, ou quando vê o funcionário quieto, que ele está desmotivado, ou até quando ele está alegre, não deve pensar que ele está fora da realidade, o que deve ser feito é sentar e conversar! Quais os desafios? Quais clientes vamos focar? Quem vai atender? Que preço vamos praticar? Quais produtos? Enfim analisa os 4P’s do mix do marketing, que são preço, praça, produto e promoção, mas não fique julgando haja!

  1. Comunicar-se de forma ineficaz

As vezes o líder ou o diretor da empresa nunca ouviu falar sobre a comunicação corporal. O pânico das contas batendo, ou da pressão do diretor no gerente, aparecem no rosto com espinhas, ou nas pernas que não param um segundo ou até mesmo do banho que começa a faltar, enfim, o corpo fala! O mau cheiro e o cabelo desarrumado mostram o quanto a pessoa é comprometida com o que está fazendo e o quanto ela está motivada. Quando uma pessoa entra em um trabalho novo, as vezes, ela compra roupa nova, toma muitas atitudes positivas que, as vezes em 6 meses mudam completamente.

Quando o diretor ou o líder fala com um funcionário talentoso e responsável, porém assustado com a situação da crise, meia palavra é motivo de pânico pra ele. O efeito de motivar o funcionário a trabalhar se torna desmotivação para o trabalho.

  1. Não dar atenção ao trabalho dos liderados e reconhecimento

Com toda a pressão externa e interna o funcionário comprometido trabalha com agilidade, rapidez e se preocupa em fazer tudo perfeito, porém o líder maior não olha suas informações, desdenha suas ideias, e trata como se fosse informações irrelevantes, pois ele está desmotivado. A morte está decretada a inovação e a criatividade para sair da crise.

Quem sai da crise são as pessoas e se elas não estão motivadas o futuro é preocupante! Todos querem ser vistos e se sentirem parte do crescimento da empresa e por isso o reconhecimento pelo trabalho executado de forma certa é fundamental para manter a equipe em movimento. Ajustes e foco o líder deve dar na medida em que o liderado vai apresentando as ideias. Uma empresa com dificuldades nunca está bem, claro, a pressão é muito grande, mas alguém deve levantar a bandeira do reconhecimento entre colegas. As vezes a solução está na frente dos seus olhos, mas o líder maior não olha, pois, o funcionário ou o liderado já falou tantas vezes que desta vez ele não quer olhar e perde a chance de mudar toda a história.

  1. Não compreender o momento

Muitos líderes se fecham, brigam, pressionam e não compreendem o momento da empresa e nem do funcionário. Claro que o problema econômico mundial eles olham, os problemas políticos e etc., mas a situação local pouco é observada. Um funcionário com dificuldades financeiras ou problemas no casamento não vai estar em condições de participar de uma reunião cheia de pressão. Certamente ele vai acabar estourando ou tomando atitudes erradas. Um vendedor que não está conseguindo fechar pedidos por problemas de custo interno, qualidade, entrega e etc., vai estar tenso com sua situação, pois seu salário está vinculado a comissão de vendas. Por isso a atitude é diferente com ele. Analisar o cenário local e entender que os puxas sacos não trazem crescimento para a empresa e sim aqueles que combatem as falhas de processos e estão dispostos a sentar com todos para achar uma solução em conjunto, esses devem ser valorizados. Entender que antes de falar deve ouvir, sentir, compreender o momento é o diferencial de um grande líder.


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